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Novos hábitos do consumidor pós-covid e o impacto nos negócios

O ‘novo consumidor’ incentiva as empresas a reformularem seus modelos de negócio

Novos hábitos do consumidor pós-covid e o impacto nos negócios

Este mês, o nosso blog estará com conteúdos especiais para os empreendedores e profissionais que desejam remodelar seu negócio ou mindset para se adaptar ao “novo normal” do mundo.

E nada melhor que começar falando sobre o seu consumidor. Será que o seu modelo de negócio está alinhado aos novos hábitos e impactando o seu público-alvo positivamente?

Com uma boa pesquisa de mercado, a sua empresa pode entender as necessidades e características do seu target, a fim de captar a sua atenção e se tornar mais competitivo.

Para começar, precisamos analisar o cenário mundial, econômico e psicológico que as pessoas se encontram atualmente, principalmente no contexto pandêmico e de crise em que vivemos.

Dessa forma, as empresas precisam repensar novas maneiras de vender VALOR para o seu cliente, mais importante do que apenas oferecer produtos e serviços neste momento.

Vamos entender esses novos hábitos e como a sua organização pode se adaptar? Acompanhe.

Como a crise está afetando a vida dos brasileiros?

Você sabia que o ser humano leva 66 dias para adquirir novos hábitos, e que 44% das suas funções vem do dia a dia?

Essa informação incrível confirma os conceitos de William James, pai da psicologia moderna. Mas por que estamos falando disso? Simples. Se olharmos ao nosso redor, após a pandemia, tudo mudou.

O coronavírus intensificou as necessidades das pessoas, modificou os modelos de negócios, processos organizacionais, a cultura, o comércio e a mentalidade.

Pensando nisso, o estudo “O Novo Consumidor Pós-Covid” da McKinsey & Company trouxe informações essenciais para entendermos o contexto que os brasileiros se encontram nessa pandemia.

É possível identificar um certo receio da população brasileira em relação a economia. Com a crise financeira, “consumir por consumir” já saiu de moda, fazendo-se necessário repensar a sociedade sobre consumo e refletir o que é essencial.

Conheça 7 dicas para vender produtos e serviços em tempos de crise.

Setores impactados pelo consumo reduzido

Durante o pico da pandemia, os setores de higiene pessoal e limpeza tiveram um grande aumento de demanda na compra de máscaras de proteção e álcool gel 70%.

Hoje, o consumo começa a ter um aumento gradativo conforme as necessidades do consumidor em serviços e produtos neste momento de isolamento social.

Segundo o Innovaty Business Inteligence, o entretenimento, saúde, alimentação, cuidados com a casa, educação e beleza estão em alta, destacando o delivery de comida e compras, as plataformas de trabalho remoto e streaming, e o comércio eletrônico.

Só em delivery no Brasil, houve um aumento de 59% em abril, se destacando os de alimentação e saúde com crescimento de 15% na receita.

O faturamento de e-commerce atingiu R$ 20,4 bilhões durante o primeiro trimestre, alta de 26,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Também é possível entender os novos hábitos do consumidor no ambiente digital no estudo do Google for Startups.

O material revelou uma ascensão de 30% de buscas de startups que oferecem serviços essenciais (delivery de restaurantes), facilitam a nova rotina (cursos online) e suporte financeiro (Internet Banking e conta digital), entre março e abril deste ano.

O Omnichannel e o Low Touch Economy

Se você não ouviu falar deles ainda, com certeza vai ouvir em breve. Esses dois modelos de negócio se intensificaram ainda mais durante a pandemia, principalmente pelo isolamento social e fechamento do comércio.

O Omnichannel utiliza a integração de todos os canais de venda e atendimento online e offline para proporcionar uma experiência melhor ao consumidor. A transformação digital proporcionou a quebra de barreiras entre o físico e as lojas online.

O Low Touch Economy é mais inovador ainda: ele presume que a lógica do consumo considere, mais do que nunca, o distanciamento e economia de pouco contato.

Antes, é necessário analisar se há espaço para comercializar o seu produto ou serviço com baixo contato, considerando os impactos do novo coronavírus na forma como a sociedade está organizada.

Ambos já são uma realidade em plena pandemia, porém a tendência é que, pelo menos por algum tempo, os consumidores evitem transitar por lojas físicas e prefiram comprar de suas casas.

O que esperar do “novo consumidor” pós-pandemia?

Uma coisa é certa: as empresas precisam estar prontas para digitalizar e conseguir atender às novas necessidades dos consumidores no “novo normal”.  Confira algumas mudanças previstas para o pós-pandemia:

Digital onipresente

O digital estará mais presente do que nunca no pós-pandemia, evitando a exposição das pessoas e facilitando o dia a dia. O que vemos no Brasil é um aumento de compras online, no uso de aplicativos e redes sociais, lives, eventos online, fitness digital, plataformas de streaming e trabalho remoto, tudo isso graças a internet e o avanço da tecnologia.

Compras online

Como falamos anteriormente, o faturamento dos e-commerces no Brasil e no mundo aumentou drasticamente no primeiro trimestre deste ano. E não vai parar de crescer! Segundo o McKinsey & Company, 40% dos brasileiros estão e pretendem fazer mais compras online durante e pós-covid, com 35% pretendendo diminuir idas nas lojas físicas.  

(In)Fidelização

No Brasil, 30% a 40% dos consumidores dizem estar comprando produtos de novas marcas, e na China 20% não pretende consumir as marcas anteriores pós crise. A experiência de compra se tornou um fator decisivo, focando na retenção de clientes e explorar conexões afetivas.

Consumo consciente

A partir de agora, a ideia de “menos é mais” vai guiar os consumidores! As pessoas estarão mais conscientes devido à crise financeira, economizando mais e revendo seus hábitos de consumo. Para Sabrina Deweik, do Futuro das Coisas, “consumir por consumir saiu de moda” e “(...) que todo e qualquer negócio, vise o resultado desde que todos os envolvidos ganhem.”

Revisão de crenças e valores

Já que a sociedade está dando um reset no consumo, será possível observar também modificações nas crenças e valores das pessoas. A crise na saúde pública está sendo um estimulador capaz de provocar mudanças profundas no comportamento das pessoas, obrigando comunidades a se unirem e trabalharem em equipe.

Crescimento do trabalho remoto

O home office já é uma realidade para algumas pessoas, mas em breve será para todos! As empresas estão reformulando seus formatos de trabalho e priorizando mais saúde e qualidade de vida para seus colaboradores, flexibilizando jornadas de trabalho e evitando aglomerações.

O novo papel da casa

O que estamos vendo são os lares se tornarem o centro da vida das pessoas por um bom tempo, sinônimo não só de descanso, mas também de entretenimento, socialização, exercício físico e trabalho. O consumo fora de casa (OOH) deve cair mesmo depois do isolamento.

Incentivo para a capacitação profissional

As pessoas estão passando a ter mais contato com cursos online e educação a distância, com o objetivo de aprender coisas novas, se divertir ou se preparar para o mercado de trabalho. Afinal, muitos empregos e empresas estão sendo fechados.

Importante: reconfigure a sua empresa!

O que acha de começar a criar o planejamento estratégico da sua empresa baseado nesses novos comportamentos?

Está na hora das organizações reinventarem e se tornarem mais resilientes nesta pandemia, ganhando mais visibilidade no mercado e criando vantagens duradouras.

Mais do que isso, as marcas devem ter clareza de suas promessas e propostas de valor, agindo de acordo com elas.

Você deve ter uma mentalidade “além da crise”, pensando em readaptar seu modelo de negócio que atenda as necessidades do seu consumidor atualmente.

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Veja também: Entenda como a pesquisa de mercado pode impactar o seu negócio.

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