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Qual é a influência da demanda dinâmica no controle de estoques?

Produtos ociosos podem arruinar a saúde financeira de qualquer negócio

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Você já parou para pensar que mercadorias paradas podem arruinar a saúde financeira de qualquer negócio? No momento de realizar a gestão de estoque, muitas empresas não se dão conta de que o valor investido em determinados produtos poderia ter sido empregado em outras áreas da companhia, gerando receita ao invés de prejuízo. 

Esse problema é mais recorrente do que parece e diversos fatores podem influenciar nos níveis de estoque dentro de uma organização. Contudo, há uma variável que não depende exclusivamente da companhia e é capaz de causar impactos significativos em seu orçamento.

Descubra agora como realizar o gerenciamento da demanda dinâmica – também conhecida como independente – e saiba qual é a sua influência no controle de estoque. 

Metodologias para gestão de estoque

O gerenciamento dos produtos dentro de uma indústria passa por pelo menos quatro etapas distintas: compra da matéria-prima, fabricação, armazenagem e entrega. Apesar de cada fase ter uma relevância no chão de fábrica, é na terceira que geralmente as organizações pecam pela ausência de um controle assertivo, deixando com que exceda ou falte itens no armazém. 

Para identificar a periodicidade do consumo de materiais, bem como suas entradas e saídas diárias, é essencial realizar a gestão do estoque, a fim de verificar a velocidade de giro dos insumos. 

Muitos empresários ainda não conhecem, mas existem métodos que podem auxiliar no gerenciamento das mercadorias, contribuindo para a melhora do desempenho global da organização. Veja abaixo três metodologias bastante aplicadas no setor industrial: 

1. PEPS: Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (first in, first out) é um método que respeita a ordem cronológica para a comercialização das mercadorias. No PEPS, dá-se prioridade aos lotes mais antigos para a venda até que se esgotem no estoque. Somente depois os itens mais novos saem da fábrica para consumo. Ele é bastante utilizado em empresas que apresentam mercadorias com data de validade (como produtos alimentícios). O objetivo dele é manter uma circulação contínua e ordenada de produtos – demonstrando valor próximo ao custo dos insumos. 

2. UEPS: Último a Entrar, Primeiro a Sair (last in, last out) é uma estratégia oposta ao PEPS. Neste caso, as mercadorias mais recentes em estoque são as primeiras a serem vendidas. O UEPS é bastante adotado pelo Fisco, utilizando-se o valor do último lote para a comercialização. Neste caso, organizações que trabalham com produtos perecíveis não podem aplicá-lo. 

3. MPM: Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado é uma metodologia baseada nos custos médios e não nos efetivos. O MPM controla o estoque regularmente, sendo que a cada produto novo são realizados novos cálculos de custos. Ele é bastante implementado no Brasil e oferece a garantia que o preço médio das mercadorias armazenadas tenha uma rentabilidade segura. 

O controle de estoque aponta quando há necessidade de reabastecer as prateiras, sendo que uma gestão de demanda assertiva impede que ele seja prejudicado em relação ao excesso ou falta de produtos. 

Além desses três métodos, também há a técnica da curva ABC. Entenda o seu funcionamento: Controle o estoque de demandas sazonais com dicas simples

Compreendendo as demandas

Apesar das metodologias citadas anteriormente contribuírem bastante para uma melhoria na gestão de estoque, existem fatores que não estão sob controle da empresa e podem causar impactos diretos no crescimento dos negócios. 

Para evitar que as mercadorias fiquem obsoletas no armazém, é muito importante conhecer as diferenças entre demanda dependente e demanda dinâmica (também conhecida como independente), e posteriormente, traçar estratégias para administrá-las corretamente.  

Demanda dependente: é possível ter uma previsibilidade quanto ao consumo dos produtos. Geralmente, ela depende de fatores internos e pode ser programada de acordo com o giro das mercadorias, as encomendas realizadas pelos clientes e as expectativas em relação ao mercado.  Neste estudo, as empresas realizam uma estimativa da demanda futura – através de uma avaliação dos recursos para identificar se a demanda será suprida ou não. 

Demanda dinâmica: esta segunda análise foge do comando da empresa e depende unicamente das condições de mercado. Por isso, ela é mais difícil de ser calculada com exatidão, pois não há nenhuma estimativa concreta a ser realizada para supri-la. No entanto, mesmo que não exista uma precisão no controle da demanda independente, os gestores devem estar sempre atentos às condições econômicas e políticas do mercado. 

Ambas estão interligadas e devem ser estudadas com a mesma atenção. Por exemplo, a demanda dependente está atrelada à previsão de consumo dos itens da demanda independente – como as matérias-primas utilizadas para a fabricação dos produtos. 

É possível estimar a previsibilidade?

Por mais que a demanda dinâmica seja de difícil controle, existem algumas formas de mensurar a previsão de consumo de maneira a estimulá-la e, consequentemente, melhorar o controle de estoque. Veja agora as técnicas que a TECNICON separou para ajudá-los nesse cálculo:

Métodos qualitativos – a metodologia qualitativa é uma estratégia muito utilizada quando não há dados disponíveis sobre o assunto. Ela é baseada na subjetividade, tendo base em estimativas, intuições e opiniões. Exemplos de métodos qualitativos: 

Pesquisa de Vendas

Pesquisa de Clientes

Júri de Executivos

Simulação

Análise de séries temporais – essa pesquisa é realizada por meio de dados sobre a demanda passada a fim de prever a demanda futura. Veja abaixo as principais:

Dados históricos

Previsão linear

Extrapolação

Estimativa de tendências

Curva de crescimento

Previsão causal – essa análise está atrelada com um fator específico ou aspectos do ambiente, evidenciando relações de causa e efeito. Confira alguns modelos causais: 

Análise de regressão linear ou não linear

Média móvel autoregressiva (ARMA)

Econometria

Descubra também como o phase-in e phase-out pode ajudar na gestão de demanda da sua indústria

A gestão da demanda dinâmica na prática

Acompanhar todo o ciclo dos produtos dentro da fábrica requer um excelente trabalho de gerenciamento por parte das empresas. Quando o assunto é o controle de estoque, essa administração deve ser realizada com ainda mais cautela.

Como mencionado, a gestão de estoque está diretamente relacionada às demandas (dependente e independente) e a organização pode calculá-las conforme os níveis de itens nas prateiras. No caso da demanda dinâmica, a gestão deve ser realizada com ainda mais frequência, visto que depende das condições do mercado.

Confira abaixo algumas dicas que podem ajudá-lo nessa tarefa:

MRP – As companhias podem contar com o auxílio da tecnologia para aprimorar o controle de estoques.  Por meio da ferramenta denominada Master Production Schedule (MRP), é possível calcular a necessidade de materiais em quantidade, além de identificar, classificar e contabilizar os inúmeros itens presentes no estoque. Esse sistema é disponibilizado em softwares de gestão corporativa e agiliza significativamente a gestão do armazém. 

Veja também como o controle do chão de fábrica com ERP torna a indústria mais competitiva

Self Storage – Com a imprecisão da demanda independente, é preciso que as empresas tenham um plano B para a armazenagem de matérias-primas e produtos ociosos. Para isso, foi criado o serviço de Self Storage, que consiste no aluguel de espaços privativos e temporários – no tamanho adequado para qualquer tipo e porte de organização. Os chamados “galpões flexíveis” possibilitam que as empresas armazenem seus itens em um espaço seguro e reservado, atendendo as constantes mudanças na demanda dos produtos. 

Inteligência de mercado – Esse estudo permite analisar direta ou indiretamente as demandas e oscilações do mercado. Com ele, é possível observar como está a competividade entre as empresas, o comportamento da concorrência e as principais tendências. O Business Intelligence tem a capacidade de encontrar, através de dados, alternativas que podem influenciar o mercado e impactar diretamente a demanda. 

Notou como não é tão difícil prever as alterações na demanda independente? Por meio de análises, organização e planejamento, é possível identificar os níveis de consumo dos produtos, desenvolvendo alternativas para que a velocidade de giro seja constante. 

Com uma gestão de estoques assertiva, as empresas conseguem fazer suas previsões de demanda com mais facilidade e evitar que problemas inesperados afetem a produção e, consequentemente, o seu orçamento. 

Conheça também a ferramenta completa da TECNICON para gestão de demanda dinâmica.

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