Inscrição realizada com sucesso! :)
Veja o que está no radar dos gestores para modernizar a indústria nos próximos meses
As perspectivas para 2019 são positivas e os empresários do setor industrial estão confiantes. As grandes companhias substituíram suas máquinas por equipamentos mais modernos. As médias empresas, cientes da necessidade de mudança, encontraram nas startups um parceiro com know-how para atender a demanda tecnológica de suas fábricas.
Saiba o que 2019 reserva para a Indústria.
E qual é o plano do seu negócio para não ficar para trás na corrida pela competitividade quando quem dita as regras do jogo é a Indústria 4.0?
Antes de elaborar seu plano de ação para os próximos meses, é preciso estar atualizado sobre as principais tendências que nortearão o futuro da manufatura. A consultoria Gartner lançou as 10 tendências tecnológicas estratégicas para 2019. Confira:
Nos últimos anos, nós assistimos à evolução da tecnologia que conecta objetos. A redução no preço de sensores e das tecnologias de comunicação, assim como a popularização dessas aplicações para a competitividade do negócio foram os responsáveis pela expansão da IoT. Com o crescimento dos objetos conectados e autônomos, aumentaram também as possibilidades de utilização da Inteligência Artificial (AI).
O termo “coisas autônomas” não é exatamente novo, ele estava nas manchetes das previsões passadas. Agora a tecnologia pode ser explorada de forma mais madura em diversos objetos, com habilidades especificas para atuar em determinado ambiente e situação.
Veja o que acontece quando você conecta a indústria com a Internet das Coisas.
A grande quantidade de dados produzidas pelas companhias exige dos cientistas de dados formas mais eficientes para preparar, analisar, agrupar e coletar insights das informações. A análise aumentada agiliza a parte “braçal” do trabalho, usando algoritmos automatizados para aprofundar as pesquisas e as hipóteses elaboradas.
A diferença da Análise Aumentada para as tecnologias de Big Data, Analytics e Machine Learning é que na etapa de preparação, descoberta de padrões e criação de modelos – que antes eram tarefas dos cientistas de dados e analistas de BI – agora são feitos de forma automatizada. Assim, os profissionais podem dedicar mais tempo às análises, ao invés da fase de preparação.
Conheça a Era da Indústria orientada a dados.
Antes o desenvolvimento de ferramentas baseadas em Inteligência Artificial estava focado nos cientistas de dados, somente depois o desenvolvedor poderia utilizar esses recursos. Com o intuito de simplificar e democratizar o processo, o desenvolvimento por AI busca ferramentas, tecnologias e melhores práticas para inserir a tecnologia em aplicativos e plataformas. Dessa forma, os desenvolvedores terão acesso aos sistemas baseados em AI de maneira independente, sem a intermediação dos cientistas de dados.
O gêmeo digital é uma cópia virtual de um objeto, processo ou sistema. As vantagens de ter uma versão digital do seu projeto são enormes. Por meio dele, é possível fazer testes, simulações e antecipar problemas sem precisar fazer alterações no objeto real. O conceito promete aprimorar a tomada de decisões estratégicas, a manutenção, a confiabilidade, a eficiência, os insights e os dados sobre produtos.
O sistema vai além de um simples modelo artificial: ele consegue adaptar as atividades da linha de produção de acordo com as alterações no projeto. Dessa forma, permite integrar as informações entre protótipo e cadeia produtiva, testar o layout da fábrica, determinar tempo de produção, organizar tarefas e profissionais de acordo com o setor.
Nesse conceito o processamento, a coleta e a entrega das informações ficam próximas do local onde elas são geradas. Tratar os dados direto na origem, atende a necessidade dos sistemas IoT de fornecer recursos desconectados.
Com o aumento da utilização de sensores, armazenamento, computação e AI avançada em dispositivos de borda, a tendência é que essa tecnologia cresça entre dispositivos de terminais, dispositivos industriais a telas, smartphones e geradores de energia de automóveis.
As plataformas de conversação, realidade aumentada (RA), realidade mista (MR) e realidade virtual (VR) conquistaram um papel de destaque pela sua capacidade de proporcionar uma experiência imersiva única ao consumidor, além da capacidade de aumentar a produtividade da empresa.
Uma das provas de que as tecnologias imersivas (RA, MR e VR) ganharam a confiança do mercado são as perspectivas positivas para os próximos anos: segundo a Gartner, até 2022, 70% das empresas estarão experimentando tecnologias imersivas e pelo menos 25% terão implantado alguma dessas ferramentas.
O Blockchain é como um grande livro-caixa. Nele são registradas todas as transações executadas com moedas digitais, permitindo acompanhar cada uma das operações realizadas. Como os dados são abertos para as pessoas que possuem uma conta no software, qualquer atividade fora das regras é rapidamente identificada, garantindo a segurança e transparência do sistema.
A utilização da tecnologia ultrapassou as moedas digitais e passou a ser usada na descentralização de registros, aumentando a segurança das operações e evitando o ataque de hackers. A previsão é de que a tecnologia Blockchain gere US $ 3,1T em valor de negócio até 2030.
À medida que tecnologias individuais como AI, computação de borda, Blockchain e gêmeos digitais se desenvolvem e passam a integrar outras inovações, assim como aumentar o número de adeptos ao sistema, elas tornam-se espaços inteligentes. Ou seja, são ambientes físicos ou digitais que conectam de forma aberta e inteligente humanos e sistemas tecnológicos.
Nossa principal moeda de troca é a informação e empresas vivem uma constante disputa para saber sobre nossos hábitos de vida e de consumo. Ciente disso, o consumidor está mais atento e vigilante em relação ao valor de seus dados. Diante da necessidade de aperfeiçoar suas regulamentações de privacidade, entidades públicas e privadas estão investindo em modelos de cibersegurança baseados na ética e na confiança.
Confira 6 dicas práticas de segurança da informação para proteger seu negócio.
A computação quântica é uma tecnologia em desenvolvimento, isso significa que há uma corrida entre grandes empresas globais para saber quem será o primeiro a criar um computador quântico. Os candidatos ao título vão desde o Google ao Alibaba e, por enquanto, a China está liderando a disputa.
Quem conseguir dominar essa tecnologia terá nas mãos uma máquina mais poderosa que os computadores tradicionais. Um computador quântico tem capacidade de realizar milhões de cálculos ao mesmo tempo, encontrando a resposta em questão de segundos, enquanto um PC comum conseguiria fazer apenas um cálculo de cada vez.
A tecnologia chega como solução para os cientistas de dados especializados em Aprendizado de Máquina (ML), Inteligência Artificial (AI) e Big Data Analytics que não conseguiam resolver alguns problemas complexos por causa da limitação das máquinas tradicionais.
As principais contribuições da computação quântica estão em torno das aplicações de IoT, Inteligência Artificial, criptografia, aprendizado de máquina, finanças, assistência médica, ciência da computação e até previsão do tempo.
Certamente, você havia ouvido falar de algumas das tendências mencionadas. Sim, as inovações já estavam no radar de gestores atentos às mudanças do mercado.
Então, qual é a novidade? Apesar da popularização de termos como Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Gêmeos Digitais, Blockchain, Análise Aumentada e Segurança de Dados, essas tecnologias estão em constante aperfeiçoamento e ampliação de suas habilidades. Graças a essa evolução, a indústria pode aplicar os recursos da Era 4.0 em funções que antes eram inimagináveis ou restritas.
Por isso, é importante estar atualizado sobre as possibilidades da Indústria 4.0 – que estão cada vez mais acessíveis –, para encontrar o momento certo de implantá-la na sua manufatura.