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Descubra como será o futuro da indústria automotiva

Entenda como as novas soluções de mobilidade podem afetar o setor

Imagem meramente ilustrativa para o título: Descubra como será o futuro da indústria automotiva

A indústria automotiva brasileira apresentou bons índices de ascensão em 2018, sendo um grande alívio para os players do segmento que vinham enfrentando um cenário desesperador nos anos anteriores. 

Segundo o balanço realizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no ano passado foram vendidos 2,56 milhões de veículos, registrando um aumentando de 14,6% em relação à 2017 – cerca de 2,24 milhões de unidades. 

Para 2019, as expectativas também são bastante otimistas. Conforme as projeções da Anfavea, poderá haver um crescimento de 9% neste setor, com a perspectiva de comercialização de 2,86 milhões de veículos. No entanto, é preciso que o setor automotivo esteja preparado para as constantes mudanças que a tecnologia apresentará.

O que esperar?

Em um futuro recente, depois de chegar em casa com um carro voador, um carro autônomo pode buzinar no seu portão para entregar a pizza que você pediu por aplicativo. Como deu para perceber, a indústria automotiva tem grandes planos para os próximos tempos e a principal responsável por esse novo panorama é a Indústria 4.0.

As transformações do setor afetam fábricas, montadoras, fornecedores, concessionárias, empresas de tecnologia e plataformas. Aliadas aos novos hábitos de consumo e a cultura cada vez mais digital dos motoristas, essas mudanças refletem em uma nova maneira de fazer negócios.

Um estudo realizado pelo Observatório Automotive Brazil 2025, mostra que todos os profissionais ligados ao segmento devem levar em consideração alguns fatores antes de tomar decisões estratégicas em seus negócios. São eles:

Evolução tecnológica;

Mudanças nos hábitos de consumo;

Configuração mutante do mercado com redução de produtos de entrada;

Tributação e pressão de preços;

Nível de utilização da indústria;

Regulação/legislação de emissões e segurança;

Transformação da rede de distribuição.

A verdade é que, para continuar existindo, as marcas precisam se preparar para acompanhar as inovações do segmento. Agora, a pergunta do momento é: como fazer isso?

Para ajudá-los a resolver essa questão, a Frost & Sullivan reuniu os cinco principais pilares para a digitalização da indústria automotiva. Com base no estudo divulgado pela consultoria, confira abaixo algumas previsões para o segmento nos próximos anos:

1. Cadeia Produtiva Interligada

Essa é uma das características da Indústria 4.0 com a contribuição do Big Data. Conectar todas as etapas da cadeia de produção com softwares na nuvem permite gerenciar a fabricação do produto, da idealização à finalização do material. Dessa forma, os carros podem ser produzidos em massa e, ainda, serem personalizados. Outra vantagem é a identificação antecipada de possíveis problemas.

2. Indústria 4.0

A famosa Quarta Revolução Industrial, comumente chamada de Indústria 4.0, promete reduzir custos, controlar de ponta a ponta o chão de fábrica, integrar processos e revolucionar o uso da tecnologia dentro das fábricas. 

Essa transformação permitirá a fusão do meio físico, digital e biológico, com o auxílio de inovações como: Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, Computação em Nuvem, Big Data, Machine Learning, Robótica Avançada, Novos Materiais/Materiais Inteligentes e Manufatura Aditiva (impressão 3D)/Híbrida.

3. Carros Conectados

Os carros estarão cada vez mais ligados à nuvem, o que garante maior autonomia aos veículos – os carros autônomos que dispensam motoristas já são uma realidade. Além de trazer inúmeros outros benefícios, por exemplo: será possível realizar atualizações à distância, a concessionária poderá verificar quando está na hora de fazer a revisão, e o próprio carro terá capacidade de se comunicar com a infraestrutura da cidade para enviar informações sobre as ruas.

4. Novo varejo

O caminho do varejo, inclusive para outros mercados de atuação, é tornar-se um espaço conceito, um lugar para o público ter experiência com a marca. A concessionária tem o papel de encantar o consumidor, enquanto as vendas efetivas acontecerão no meio online. A loja da Tesla é um grande exemplo de ambiente pensado para surpreender o motorista.

5. Mobilidade como serviço

Para falar do último tópico, precisamos voltar ao início e recapitular um ponto muito importante: as transformações na indústria automotiva não mudam apenas os veículos, elas influenciam nossos hábitos. A mobilidade como serviço é uma prova disso. As pessoas vão deixar de comprar um carro para adquirir um serviço – reformulando completamente os modelos de negócios.

Outra novidade é o serviço de assinatura, no qual é possível pagar uma mensalidade para ter direito a usar determinados modelos de carros. Grandes empresas de serviços estão investindo no desenvolvimento de carros autônomos visando atender essa tendência e transformar o setor. 

O táxi-robô também é um conceito disruptivo que está entrando no mercado, em razão do crescente desenvolvimento em automação. Mesmo que ainda seja difícil imaginar carros 100% autônomos, que transportam pessoas sem a necessidade de um motorista, diversos testes já foram realizados e a perspectiva é que essa inovação chegue às ruas em 2020. 

Descubra como adotar a inovação no dia a dia com 6 dicas para estimular o processo criativo

Um novo panorama

Antigamente, comprar ou ganhar um veículo era o sonho de consumo de quase todos os jovens. Hoje, a realidade já é bem diferente, graças às novas soluções de transporte, como o aplicativo desenvolvido pela empresa Uber que acabou mudando bastante a demanda por locomoção ao redor do mundo. 

Com a chegada dessas novas alternativas, quem sai em desvantagem é a indústria automotiva que precisa ter uma nova visão para continuar competitiva frente ao recente mercado. Para que isso aconteça, é imprescindível que as montadoras invistam continuamente em automação e tecnologias de ponta, além de ponderar sobre novos conceitos de mobilidade que vêm surgindo. 

Ou seja, o setor automotivo precisa perceber o mais rápido possível que agora as prioridades são outras. A facilidade de acesso aos novos meios de locomoção e à tecnologia mudaram drasticamente o olhar das novas gerações, que se preocupam bem mais com aspectos sociais e ambientais e não sentem a necessidade de adquirir seu próprio veículo. 

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