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O Pix promete acabar com tarifas e aumentar a velocidade de transferências bancárias
O Pix é uma forma de pagamento que conquistou o brasileiro pela praticidade que oferece para pessoas físicas e pessoas jurídicas.
A proposta dessa plataforma era dar fim às burocracias na hora de pagar contas ou fazer transferências online. Principalmente com o crescimento dos bancos online e todos os benefícios que concediam aos seus clientes.
O Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, deixou de lado as tarifas absurdas cobradas pelos clientes bancários.
Lançado no dia 5 de outubro de 2020, ele substituiu os tradicionais TED e DOC e revolucionou a relação dos brasileiros com o meio digital, trazendo maior conforto, agilidade e segurança.
Quer saber mais sobre o Pix? Continue lendo este artigo que conta tudo para você.
O Pix foi idealizado e desenvolvido pelo Banco Central do Brasil. Lançado em outubro de 2020, tornou-se uma opção de pagamento no mês seguinte, em novembro.
Desde o início, o Banco Central optou por criar um meio de pagamento mais seguro, competitivo e ágil. O Pix permite fazer pagamentos e transferências em até dez segundos, podendo acontecer 24 horas por dia - inclusive finais de semana e feriados.
Além disso, é possível realizar transferências bancárias apenas digitando o celular ou CPF da pessoa que irá receber o valor, sem necessidade de digitar dados da conta, chamado de Chave Pix.
Os pagamentos em tempo real de lojas e estabelecimentos comerciais também terão grandes vantagens, podendo quitar contas de água, luz e até recolher impostos.
Apesar do Banco Central ser responsável pela criação do Pix, as instituições financeiras foram responsáveis pela implementação do sistema em suas plataformas para que os clientes passassem a usar essa forma de pagamento instantânea, ou seja, fintechs, aplicativos de pagamento e os próprios bancos tiveram que adotar o Pix.
As transações bancárias nunca se tornaram tão fáceis, e, nos dias de hoje, a instantaneidade é mais uma característica desse tipo de movimentação financeira.
Se antes um TED e DOC levavam horas ou dias para serem compensados, o pagamento, ou transferência, feita por Pix leva até dez segundos para que o dinheiro caia na conta.
Apesar da implementação do Pix, as opções de TED e DOC continuam presentes, porém, esse novo sistema elimina e reduz as tarifas transacionais para pessoas físicas e jurídicas.
O sistema de pagamento instantâneo também mudou os fluxos de pagamentos eletrônicos, eliminando a necessidade de intermediários entre as contas para as transferências acontecerem:
Antigamente, as transferências funcionavam da seguinte forma:
Conta origem > conta destino > banco > adquirente > bandeira de cartão > processador
A partir do Pix, as transações são feitas diretamente na conta de origem e o dinheiro vai direto para a conta destino em questão de segundos.
Portanto, o que importa para uma movimentação financeira acontecer é a conta da pessoa estar integrada ao sistema, e não de que banco a sua conta pertence.
Segundo o Banco Central, ele aumentará a agilidade de pagamentos e transferências e o potencial de alavancar a competitividade dos negócios, baixando o custo das transações para empresas e tornando-o gratuito para pessoas físicas (consulte exceções).
São diversos os benefícios de utilizar o Pix, seja a sua conta física ou jurídica. Algumas delas são:
Até dez segundos e pronto! O seu dinheiro está na conta e isento de tarifas ou taxas de transferências para contas físicas, seja para o mesmo banco ou outras instituições.
A rapidez das transações aumentará a receita dos negócios e emergirá o mercado, tornando o Pix um meio de pagamento digital mais eficiente e menos burocrático.
A isenção e redução de tarifas bancárias para contas físicas e jurídicas diminui os custos e tempo com pagamentos e transferências entre contas.
O Pix conta com o mesmo nível de segurança das transações TED e DOC, sendo os bancos e instituições financeiras também responsáveis pela segurança do sistema e dos dados.
A relação e experiência do cliente com o meio digital será muito mais prático, seguro e rápido. Com apenas um clique, a pessoa pode realizar uma compra ou transferência 24 horas por dia, até nos fins de semana ou feriados.
O Pix também promove a inclusão financeira para pessoas sem uma conta bancária, já que não é necessário ter uma conta em banco para usar o sistema. Usuários com contas digitais podem fazer pagamentos via Pix através de plataformas como Mercado Pago ou Picpay.
Conheça 6 dicas práticas sobre Segurança da Informação para proteger seu negócio.
O Pix já está disponível em todos os bancos do Brasil. Para usá-lo, basta consultar como cadastrar uma chave em seu banco ou aplicativo de pagamento.
Porém, cada banco deve condizer com os requisitos mínimos estabelecidos pelo Banco Central, podendo personalizar o formato da maneira que preferir e que seja simples de ser utilizado.
Para realizar transações via Pix, é necessário fazer o cadastro - seja físico ou jurídico - em uma conta transacional (conta corrente, poupança ou de pagamento) de um prestador de serviços financeiros (banco, fintech ou plataforma de pagamentos).
Depois do seu registro, o cliente irá cadastrar sua Chave Pix que deseja usar para realizar ou receber qualquer tipo de transação ou pagamento por QR Code, CPF/CNPJ ou e-mail.
As transações acontecem de três maneiras:
• Chaves Pix: através dessa "senha", é possível fazer e receber transferências no novo sistema (confira detalhes mais abaixo);
• QR Code: o usuário consegue adquirir produtos ou pagar contas através de um código estático ou dinâmico, podendo ser escaneado pelo celular;
As chaves do Pix são uma forma de identificar os usuários dentro do sistema. Elas funcionam como um “endereço” da sua nova conta, podendo ser o seu CPF/CNPJ, o celular, o e-mail ou um código alfanumérico (números e letras) gerado pelo sistema.
Essa chave permite que a pessoa faça um pagamento via Pix ou transfira dinheiro para a conta de outra pessoa digitando seu CPF, celular, e-mail ou uma chave aleatória.
Informando a chave, o sistema saberá para qual conta deve enviar o dinheiro, sendo desnecessário informar o banco, agência, número da conta e CPF como é feito em funções TED ou DOC, por exemplo.
Pessoas físicas podem ter até cinco chaves por conta que estiverem sob sua titularidade, e pessoas jurídicas até 20 chaves por conta. O que não pode ser feito é repetir a mesma chave para contas diferentes.
O Pix ganha cada vez mais espaço no mercado brasileiro pela sua facilidade e dinamismo que oferece para as pessoas no país. Mesmo sendo uma plataforma nova, em outubro completou um ano, o Banco do Brasil anunciou melhorias no sistema já em 2021.
As três melhorias são:
Os serviços Pix Saque e Pix Troco estão disponíveis a partir do dia 29 de novembro e não terá tarifas em 8 saques por mês.
O Pix Saque permite que os usuários saquem dinheiro em estabelecimentos parceiros do programa, caso não encontrem caixa eletrônico ou bancos próximos.
Já o Pix Troco permite que os usuários paguem a mais pela sua compra e recebam o troco em dinheiro.
Usando a tecnologia NFC (Near Field Communication), o cliente será capaz de realizar pagamentos por meio de tecnologias que permitem a troca de informações por aproximação.
A funcionalidade funcionará da mesma maneira que o pagamento no débito ou crédito por aproximação.
A diferença é que basta o usuário acessar sua conta digital e aproximar seu celular para efetuar o pagamento.
A funcionalidade do Pix Offline permite que o usuário faça pagamentos via Pix, mesmo sem uma conexão com a internet na hora.
Essa tecnologia vai funcionar do mesmo jeito que o cartão de ônibus. Isso significa que o usuário vai poder usar o saldo disponível e, quando conectar novamente à internet, o saldo será atualizado.
O número de transações feitas por Pix vem crescendo mensalmente desde o seu lançamento há um ano.
Segundo estatísticas compartilhadas pelo Banco Central do Brasil, foram feitas em setembro (último mês analisado) mais de um milhão de transações por Pix em todo o Brasil.
As empresas precisam acompanhar esse tipo de transação para atender seus clientes com a mesma dinâmica que o pagamento instantâneo oferece para os seus clientes.
Uma das maiores dificuldades das empresas, hoje, é receber o pagamento do cliente via Pix, entrar em contato com o financeiro e então confirmar o pagamento, para depois dar procedimento ao atendimento.
Seguindo a proposta da facilidade que o Pix oferece, o TECNICON Business Suite oferece um recurso de integração com o Banco da empresa por meio de um QR Code. Dessa forma, o sistema atualiza em tempo real o pagamento via Pix e diminui os processos para confirmação.
Simples, prático e rápido. Tudo o que as empresas precisam.
Entendeu tudo sobre Pix? Agora, vamos às dúvidas e perguntas mais frequentes quando falamos sobre este novo sistema de pagamentos, para você sair expert no assunto.
Não. Muitos acreditam que ele é uma sigla ou derivado da palavra 'Pixels', porém a marca é uma junção de três conceitos: tecnologia, transações financeiras e pixel (unidade de representação visual). Segundo o BC, o nome começa com as iniciais de Pagamentos Instantâneos, e o X vem da variável da matemática que representa qualquer número.
Você pode fazer o seu cadastro no aplicativo ou internet banking do seu banco, procurando pela seção "Pix" dentro do app. O cliente deve informar à sua instituição financeira qual a chave Pix vai usar para fazer seu cadastro.
Após definir a sua chave e dar consentimento, a instituição financeira envia as informações para o Banco Central finalizar o cadastro no sistema, tornando os bancos e instituições financeiras intermediadoras entre o BC e o consumidor final.
Não. Tanto pessoas físicas como jurídicas não são obrigadas a utilizar o Pix, mas todas as instituições financeiras com mais de 500 mil clientes foram obrigadas pelo BC a implementar o sistema e oferecer como opção. O cadastro é recomendado já que o objetivo é popularizar o sistema e torná-lo acessível a todos, e empresas que não o utilizarem perderão de economizar com esse tipo de transação.
Sim, porém com a Chave Pix cadastrada no sistema, sempre que um terceiro tentar usá-la haverá um procedimento de comprovação de identidade, seja celular ou e-mail. No celular, não é possível cadastrar um número sem o aparelho em mãos para fazer a confirmação.
Com o e-mail, se um criminoso tentar registrar um e-mail já cadastrado, o dono irá receber uma mensagem dentro do aplicativo da sua instituição financeira para autenticar o uso. Para o registro de CPF de forma fraudulenta, é muito raro ocorrer o cadastro de terceiros, pois cada conta permite apenas um único CPF atrelado.
É muito raro ocorrer uma fraude utilizando o sistema Pix, porém o que ocorre é o envio de links enviados por mensagem de celular que oferecem o cadastro para roubar dados pessoais e bancários como forma de golpe. É importante ter cautela nesses casos e não clicar em links. Os cadastros são feitos somente pelo aplicativo da instituição financeira, e não em sites externos.
Sim, porém, somente no período da noite. Todas as operações realizadas entre 20h e 6h terão o limite de R$ 1 mil. Essa medida foi aprovada pelo Banco Central em setembro de 2021, com o único objetivo de evitar fraudes, sequestros e roubos noturnos.
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