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Saiba o que é o Produto Mínimo Viável.
O MVP, Minimum Viable Product ou Produto Mínimo Viável em tradução livre, é um conceito que surgiu em 2000 para se referir à uma versão de um produto em teste, ou, que está no ciclo Construir-Medir-Aprender com o mínimo possível de esforço e desenvolvido em curto espaço de tempo.
O conceito de MVP é algo que pode ser 100% aplicado e usado na criação de um produto, negócio, ideia ou solução de um problema, ao permitir às pessoas aprender e validar sua proposta com os clientes, usando o mínimo possível de recursos e realizar ajustes até criar algo viável ou descartar por ser inviável.
Continue a leitura para entender como o MVP continua sendo uma estratégia útil e em alta para muitos negócios.
O conceito de MVP, Produto Mínimo Viável, foi apresentado ao mundo em 2011, por Frank Robinson. No entanto, ficou popular ao ser usado por Eric Ries em seu livro “A Startup Enxuta”, lançado em 2011. Por isso se tornou um conceito muito usado em empresas de tecnologias, mas que pode ser aplicada em qualquer segmento.
Segundo Ries, um produto mínimo viável é usado para construir e desenvolver um negócio sustentável e capaz de crescer rapidamente. Seu principal objetivo é desenvolver um novo produto que possa ser validado pelos clientes, com o mínimo possível de esforço.
MVP pode ser definido como um produto com recursos limitados, mas que resolve pelo menos um problema do cliente. Ele ajuda uma empresa a validar uma ideia de produto/serviço em seu estágio inicial e a receber feedbacks construtivos dos primeiros usuários.
Uma empresa que usa MPV é capaz de:
Um Produto Mínimo e Viável (MVP) não possui funcionalidades extras. Por isso ele pode ser comparado a uma pizza com queijo, que pode ter mais complementos.
Pode parecer simples demais, mas o MVP é justamente isso. Primeiro é criado um produto, ele é lançado no mercado e depois, o feedback e impressões dos clientes são coletados para melhorar o produto, pivotar ou refazer do zero e então, repetir o processo.
A tecnologia é um braço indispensável para o crescimento de um negócio, porém, é sempre um desafio passar pelo processo de digitalização de um negócio que não nasceu com o DNA tecnológico.
Para evitar um caos dentro da empresa e o fracasso da migração, o processo MVP é a melhor estratégia a seguir para uma implementação simples e rápida, tanto em pequenas quanto grandes empresas.
Para seguir uma jornada de transformação digital bem-sucedida, é preciso passar por cinco etapas:
O MVP vai ajudar um negócio a criar um produto/serviço melhor ao trabalhar com todos os feedbacks dos clientes recebidos enquanto usaram o produto. Dessa forma, o produto será aprimorado a partir daquilo que os clientes consideram relevante e dispostos a pagar.
Por isso, seus principais benefícios que geram valor são:
1. Feedback do cliente: Um produto bem-sucedido é projetado para atender às necessidades do seu cliente. O processo de construção de um produto/serviço abre espaço para entender quais necessidades dos clientes devem ser atendidas para a solução da sua dor, seu problema. Resultando assim, em um produto competitivo, lucrativo e relevante;
2. Flexibilidade: Ao invés de aplicar um grande investimento e tempo em um produto sem garantia de sucesso, um MVP oferece um produto de valor para seus clientes de forma mais flexível;
3. Liberação rápida: Conseguir investidores ou financiamentos fica mais simples quando um MVP do produto está rodando no mercado, gerando novas vendas, para financiar seu próprio crescimento.
O processo de criação de um MVP deve ser incremental, focado no feedback do mercado e em criar soluções escaláveis, simples de serem replicadas. Existem sim alguns desafios que podem surgir durante a validação do seu produto, porém, é preciso trabalhar para criar algo que resolva os problemas do mercado e seja incrível, com um baixo investimento no início.
E você? Já usou um MVP em seu negócio? Qual a sua opinião sobre o assunto? Deixe o seu comentário!