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O que é Supply Chain, conceito SCOR, SCM 4.0 e seus benefícios

Descubra como usar o Supply Chain Management para se diferenciar no mercado

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“Clientes podem demitir todos de uma empresa, do alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar.” – Sam Walton, fundador do Walmart. 

Para impedir que isso ocorresse em suas lojas, desde as primeiras atividades da empresa em meados da década de 60, Walton sempre investiu em formas eficientes de produção para que seus clientes tivessem os melhores e mais baratos produtos, quando e onde quisessem.

Assim ele conseguiu transformar seu empreendimento em um gigante do varejo mundial e case de sucesso em Supply Chain. Entenda o conceito e como ele pode ser uma solução estratégica para a sua empresa neste artigo.

O que é Supply Chain Management (SCM) 

Supply Chain Management significa Gestão da Cadeia de Suprimentos. Nada mais é do que gerenciar todos os processos envolvidos durante a fabricação de um produto ou serviço, visando gerar valor para o cliente e seus stakeholders. 

Ou seja, para controlar a chegada da matéria-prima à entrega do produto ao cliente, estabeleceu-se um padrão para orientar as marcas na gestão do fluxo de valor. 

Para aperfeiçoar esse processo, a consultoria PRTM (Pittiglio, Rabin, Todd e McGrath) desenvolveu o modelo Supply Chain Operations Reference Model (SCOR), traduzido como Modelo de Referência das Operações na Cadeia de Suprimentos. 

SCOR: A evolução do Supply Chain

O SCOR busca representar, analisar e configurar cadeias de suprimentos por meio de processos. Esse modelo foi pioneiro na criação de etapas estruturadas para otimizar as atividades internas e externas das empresas.

O conceito se tornou parâmetro para qualquer cadeia de valor, aliás, o SCOR defende a utilização de modelos de referência no alinhamento entre as diversas áreas do fluxo com assertividade e bons resultados. 

Os modelos de referência englobam conhecimentos sobre reengenharia de processos, benchmarking e indicadores de desempenho, com quatro níveis de detalhamento. Eles estão exemplificados no infográfico a seguir:

Este percurso deve ser usado como uma bússola para nortear o caminho certo em direção à solução, para, em seguida, implantar os ajustes necessários na sua empresa e no funcionamento da produção.

Diferença entre SCM e logística

Segundo o Council of Logistics Management, o termo logística significa: 

“o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas, estoques durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos do cliente”.

O setor, que começou apenas como um trabalho operacional e técnico, conforme foi adquirindo novas funções passou a ser reconhecido como um departamento estratégico e de competitividade. A logística evoluiu e passou a integrar o SCM.

As principais diferenças do supply chain em relação a logística são:

• Busca pela satisfação do consumidor final;

• Compartilhamento das informações operacionais e estratégicas entre todas as fases da cadeia;

• Parceria entre fornecedores e clientes;

• Visa eliminar desperdício, reduzir custos e aumentar a eficiência para agregar valor ao consumidor final.

SCM 4.0

Quando os programadores olharam para o departamento de supply chain, encontraram no setor um mar de possibilidades que poderiam ser otimizadas com a ajuda da tecnologia. Assim, começaram a criar aplicativos para o SCM usando os dados gerados pelo sistema ERP. 

Com o aperfeiçoamento de desenvolvedores e provedores de serviços de tecnologia, já há soluções para atender a todas as demandas. Agora a transformação digital faz parte da cadeia de suprimentos e estimula a excelência operacional, proporcionando soluções para serviços, produtos, custo, mobilidade, inventário e agilidade.

Benefícios do Supply Chain 4.0 

Um estudo da McKinsey revelou que o número de empresas que se dedicam a aprimorar seu sistema de supply chain ainda é relativamente baixo, mesmo que a digitalização da cadeia de suprimentos represente um aumento de 3,2% nos rendimentos anuais.

Mais rápido: Tenha acesso às informações mais importantes da sua fábrica de forma rápida, quando e onde precisar. Com mecanismos de previsão à disposição do gestor, realizar análises preditivas de dados internos e externos está mais fácil, seguro e acessível. 

Mais flexível: Ganhe flexibilidade para se adaptar aos imprevistos na demanda e na oferta. Com a ajuda das inovações tecnológicas é possível fazer um planejamento, em tempo real, e em ciclos simplificados capazes de atender a novos pedidos e situações inesperadas. Além de permitir que as empresas repassem determinadas funções da cadeia de suprimentos a terceiros especializados.

Mais granular: Granular refere-se à fabricação em massa de produtos customizados. O trabalho altamente segmentado requer conceitos de distribuição inovadores. A entrega por drones, por exemplo, facilita o gerenciamento de pacotes individuais de alta densidade e valor, além de realizar entregas mais rápidas.

Mais preciso: Tenha transparência de ponta a ponta, em tempo real, com acesso a informações como KPIs, nível geral dos serviços, até dados altamente detalhados dos processos, como a posição exata dos caminhões na rede. 

Mais eficiente: Permite a automação de atividades manuais e auxilia no planejamento estratégico, aumentando a eficiência da cadeia de suprimentos. Na era digital, robôs auxiliam no deslocamento e organização de materiais como paletes, caixas e artigos. Assim, automatiza o processo de armazenamento da chegada, estocagem, seleção, embalagem até o despacho. Sem contar que o transporte pode ser realizado por caminhões autônomos.

Agora é possível reunir todos os dados provenientes de fornecedores, prestadores de serviços e outros parceiros, formando uma “nuvem da cadeia de suprimentos”. Dessa forma, todos os stakeholders do fluxo de valor conseguem usufruir do conhecimento.

 

Case de sucesso: Amazon

Um dos motivos para a Amazon ser a referência que é hoje está no seu sistema avançado e moderno de supply chain. A gigante varejista não cansa de surpreender quando o assunto são novas tecnologias para otimizar sua produção e distribuição. Confira os principais aspectos que fazem a diferença na empresa de Jeff Bezos.

1 – Armazenamento especializado: Os armazéns são cuidadosamente pensados e colocados próximo a grandes terminais de metrô e centros populacionais. As regiões menores também possuem estoques da empresa. Tudo estrategicamente elaborado para os produtos estejam o mais perto possível do consumidor, assim as entregas chegam mais rapidamente. A tática não se limita a localização dos espaços, mas também está presente no processo interno do armazém, com equipes compostas por robôs para pegar e guardar os itens prontos para entrega.

2 – Entrega: a empresa disponibiliza uma variedade de opções de entrega. Sua encomenda pode chegar por meio de modelos tradicionais como caminhões e bicicletas, ou por entregadores mais incomuns como drones que pousam no seu quintal ou telhado.

3 – Tecnologia: Automatização e robótica fazem parte do dia a dia da companhia. Seja para selecionar, embalar, empilhar ou armazenar pedidos nos estoques, a tecnologia está presente em cada etapa. 

4 – Manufatura: Como a Amazon não perde oportunidades, a companhia passou a fabricar seus próprios produtos de baixo custo, o seu mix diversificado inclui itens domésticos, infantis e para animais de estimação. O plano é controlar todo o ciclo de vida dos produtos – criação, marketing, armazenamento e envio.

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O Uso de Dados e o Supply Chain 

Uma notícia publicada pelo portal IT Forum 365 diz que as organizações especializadas em tecnologia para Supply Chain são as principais a se destacarem no uso e proteção de dados, sendo referência na prática da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

A lei foi sancionada em 2018 e tem como finalidade aumentar a proteção à privacidade dos indivíduos e o controle sobre seus próprios dados. A LGPD pede que as empresas se adequem às novas regulamentações até 2020, porém as únicas que conseguiram se destacar neste quesito foram as empresas de gestão da cadeia de suprimentos. 

Diferente de outros setores que são B2C com o maior tráfego de dados pessoais, as informações coletadas por essas empresas são coletadas entre empresas, com consentimento de ambas as partes (fornecedores e indústria, por exemplo) e mais segura para realizar negociações e transações.

 

Sua produção mais eficiente agora!

Esperamos ter inspirado você com esses importantes nomes do varejo, porque chegou o momento de olhar para a sua cadeia de suprimentos e pensar em novas ações para otimizar sua produção. Com planejamento e tecnologia a sua empresa vai longe.

Antes de começar a adotar as últimas inovações tecnológicas para a sua indústria, dois passos importantes que devem ser observados: a visão de negócio, expectativas e realidade. 

Analise as perspectivas da empresa, leve em consideração as tendências de mercado e concorrência, assim como as expectativas dos clientes. Avalie se possui as habilidades e competências necessárias para alcançar seus objetivos. 

Descubra se a sua empresa está preparada para aplicar o WCM na indústria

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