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Como a sua empresa pode aproveitar as vantagens do EDI

Saiba como funciona o sistema, quais são os arquivos utilizados e os seus benefícios

EDI-computador-celular

Um dos grandes desafios dos gestores é conseguir organizar a comunicação entre os setores da empresa, utilizando seus próprios canais e sistemas de informação. Essa tarefa se torna mais complexa quando acrescentamos fornecedores, parceiros e clientes à rede que compõe o dia a dia corporativo. 

Chega a ser difícil compreender como, antigamente, as companhias conduziam seus negócios com registros manuais. Em meio a esse cenário, em 1961, o Comitê para o Desenvolvimento do Comércio da ONU iniciava a busca pela simplificação e padronização dos documentos referentes ao comércio exterior. 

Logo, em 1968, o Comitê de Coordenação de Transporte de Dados (TDCC) avançou para o desenvolvimento de padrões de mensagens entre empresas. Desde então, houve uma série de esforços e melhorias em torno do tema, buscando a padronização, automatização e simplificação das transações comerciais até chegarmos ao EDI atual.

Você deve estar se perguntando: afinal, o significa EDI? Nos próximos tópicos vamos abordar o que é, quais os benefícios, tipos de arquivos usados e sua contribuição na gestão da cadeia produtiva.

O que é EDI

Electronic Data Interchange, mais conhecido como EDI, significa Intercâmbio Eletrônico de Dados ou Troca Eletrônica de Dados. De forma simples, refere-se à transmissão eletrônica de documentos padronizados entre sistemas de computadores diferentes. 

Calma, vamos ver como funciona na prática e ficará mais claro. Imagine quantos parceiros comerciais possui uma empresa, por exemplo, grandes montadoras colecionam em média 2,5 mil fornecedores. 

Para manter o fluxo de operações da cadeia produtiva funcionando perfeitamente, é preciso estabelecer uma comunicação constante, precisa e ágil com todas as empresas. A partir dessa necessidade, surgiu o EDI para automatizar o envio e recebimento de documentos entre parceiros comerciais. 

O sistema é uma forma de aumentar a eficiência no processo de intermediação de negociações. Para isso, as partes envolvidas precisam estabelecer o padrão EDI que será utilizado. Esse formato padronizado é chamado de layout EDI e desempenha funções de manual de instruções para orientar como os arquivos devem ser gerados e transmitidos. Dessa forma, é possível cruzar informações relativas à Nota Fiscal, comprovantes, dados de produtos, entregas e pagamentos. 

Benefícios do EDI

Automatizar etapas recorrentes que eram realizadas de maneira manual, já é uma grande vantagem para o desempenho da corporação. Confira outras vantagens do EDI:

• Redução de falhas;

• Redução de custos;

• Redução do lead time;

• Agilidade nos processos;

• Melhora na comunicação;

• Melhora o atendimento;

• Aumento de produtividade;

• Segurança das informações;

• Melhora no controle de cadastros;

• Redução de erros na codificação de mercadorias;

• Ajuda a coordenar operações e vendas complexas;

• Viabiliza a gestão de grande quantidade de produtos;

• Melhora no controle de produtos em estoque e transporte.

Arquivos enviados por EDI

1. Notas Fiscais – NOTFIS: contém as mesmas informações das notas fiscais, porém com a Nota Fiscal Eletrônica as empresas preferem enviar no formato “xml”.

Veja o que muda com a nova versão da NF-e 4.0.

2. Conhecimentos de transporte – CONEMB: contém informações sobre Conhecimentos de Transporte gerados pelas transportadoras. Quando há redespacho, os dados são enviados de transportadora para transportadora.

3. Ocorrência de entregas – OCOREN: contém informações sobre os produtos durante o transporte como atrasos, extravios e danos (coletas e entregas realizadas).

4. Pré-fatura de transporte – PREFAT: contém informações sobre todas as faturas liberadas para realizar o pagamento.

5. Documento de cobrança – DOCCOB: contém informações sobre a lista de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) que foram liberados para pagamento. 

EDI na Logística 

Antes de conquistar empresas de todos os segmentos, o EDI começou a ser aplicado no varejo e na indústria de transportes. Assim, desde o início contribuiu com a área de logística, sendo o EDI PROCEDA o padrão mais adotado pelo setor.

Não apenas o mais conhecido, mas também o pioneiro. Na década de 90, uma empresa especializada em serviços de tecnologia da informação chamada Proceda desenvolveu um formato padronizado para compartilhar dados referentes ao transporte. O padrão funcionou e começou a ser incorporado por marcas de todo o país, tornando-se referência.

Com o tempo o sistema precisa de atualizações para atender melhor às necessidades das companhias, exigindo novas versões sem prejudicar as atividades corporativas, negociações comerciais e a compatibilidade com fornecedores.

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EDI no Transporte 

Como uma das etapas integrantes do setor de logística, o transporte de produtos requer grande troca de dados e relatórios para garantir que a mercadoria irá chegar no local e momento certo. Nessa fase, o sistema EDI ajuda a empresa contratante e a transportadora durante o processo. 

Basicamente, o fluxo acontece da seguinte maneira: a empresa reúne as notas fiscais eletrônicas dos produtos que serão despachados e gera um arquivo NOTFIS em seu sistema com acesso ao EDI. O documento é enviado a transportadora, que confere as informações e gera outro arquivo denominado Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) – registro que acompanha todas as etapas do serviço de transporte. Com o CT-e, é possível produzir outros modelos de EDIs como CONEMB, DOCCOB e OCOREN, que permitem o rastreamento dos itens e atualização do TMS (Transportation Management System ou Sistema de Gerenciamento de Transporte). 

Ou seja, por meio do EDI a empresa contratante pode enviar para a transportadora, por exemplo, informações sobre notas fiscais e cargas liberadas para faturamento. Já a transportadora pode direcionar para o seu cliente informações como entregas realizadas, entregas não realizadas ou malsucedidas, itens embarcados para transporte, itens faturados, dados de cobrança pelas entregas realizadas.

Como um ERP atua nesse processo

As atividades dentro da indústria são complexas e dinâmicas e quanto mais automatizado for o processo, mais produtiva será a fábrica. Por isso, todas as etapas da cadeia produtiva devem ser otimizadas pela tecnologia e integradas pelas ferramentas certas. Esse alinhamento inclui o sistema EDI. 

Mais do que ajudar a compartilhar informação e acompanhar a evolução da fabricação, o ERP tem uma função importante nesse processo uma vez que o software tem a capacidade de traduzir para o usuário os dados contidos no arquivo EDI.

Então, a solução de gestão importa os documentos EDI, decodifica a informação que está em arquivo texto para o usuário, gera os pedidos de forma automática e encaminha esse conhecimento para as ferramentas que integram a gestão de departamentos como estoque, logística e financeiro. 

Integração com WMS

Dentro do ERP, você encontra recursos como o WMS (Warehouse Management System), ferramenta especializada em controle de estoque. Essa área do ERP permite automatizar as atividades operacionais do armazém, localizar com rapidez os produtos estocados e controlar a entrada e saída dos itens. 

As informações produzidas e organizadas pelo EDI, por serem sobre movimentação de materiais, estão diretamente ligadas a administração realizada pelo WMS. Com dados sobre a entrega de produtos, tempo de deslocamento dos itens, pagamentos efetuados, especificações de peças, rastreabilidade das mercadorias, entre outras indicações que o sistema oferece, os profissionais da cadeia produtiva conseguem controlar melhor o estoque e, consequentemente, o fluxo de valor. Além disso, a indústria melhora o relacionamento com os seus parceiros e clientes.

Veja como o WMS otimiza a intralogística da sua indústria.

EDI na Indústria Automotiva 

O compartilhamento rápido e confiável do EDI desempenha um papel importante em qualquer empresa. No entanto, para algumas indústrias ganha ainda mais relevância por contribuir fortemente com a metodologia de trabalho de sua cadeia de suprimentos, como é o caso da indústria automobilística.  

Descubra como a Indústria Automotiva 4.0 vai mudar o mercado.

O sistema facilita a comunicação e negociação entre montadora e fornecedores. Assim que o contrato é fechado, a montadora gera os arquivos pelo software de gestão e envia para os fornecedores informando a quantidade, data e local de entrega das peças e notas fiscais recebidas. Além do sistema EDI ser um aliado essencial no Sistema Toyota de Produção e Just in Time.

O sistema EDI é a tecnologia a favor das relações comerciais, contribuindo com a otimização e gestão das empresas. Quando o seu negócio utiliza a ferramenta certa, melhora não apenas o relacionamento com os agentes intermediários, mas também a própria gestão da cadeia produtiva.

 

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